Nemesor Mahvan'erel, arauto da morte
Autharok liderou as primeiras conquistas feitas de sua legião ceifadora, estabelecendo um anel de planetas ao redor do sistema binário de Gerez'mnots. Lá, num planeta morto coberto por terríveis tempestades de areia, residia seu mestre, Nemesor Mahvan'erel, o arauto da morte. Autharok convocou Harut e sua corte real para a cerimônia de despertar de seu Nemesor.
Harut estava ansioso por este momento, pois havia passado não menos que dez milênios convertendo os protocolos de despertar de Mahvan conforme seu novo mestre havia comandado. Toda a sua existência dependia desse despertar.
Mahvan'erel ergeu-se lentamente, sua máscara da morte adornada com o símbolo que Harut havia gasto boa parte dos últimos milênios esculpindo. O intricado modelo fora composto uma camada de átomo por vez, e em seu complexo desenho corriam centenas de milhares de protocolos por segundo. Por fim, o Nemesor da dinastia Dakhma fitou cada um dos seus subalternos num lento movimento de seu rosto. Com um súbito espasmo, abriu os braços e convocou seus artefatos mais valiosos: Seu cajado da morte, com uma gema que canaliza o poder de uma estrela. A manopla da eternidade, capaz de alterar a passagem do tempo e a realidade aos comandos de seu mestre, e a capa das dez mil almas, contendo a mente e as memórias de todos os inimigos derrotados por Mahvan durante a guerra nos céus.
"Ajoelhem-se perante seu mestre" veio a voz ancestral que não era ouvida a sessenta milhões de anos. Quase que premeditadamente todos do vasto salão cerimonial caíram ao chão: Guerreiros, Imortais, Cripteks, Lordes e Overlordes, o uníssono de seus membros metálicos batendo contra o piso sombrio no núcleo do planeta oco.
"Eu sou seu Nemesor, eu sou seu mestre, eu fui seu fim e seu recomeço" – soava a voz que causava tremores na castigada superfície do planeta – "a galáxia renasceu sob nosso favor, é chegada a hora de uma nova colheita, é chegada a hora de um novo fim!" – Com suas últimas palavras Mahvan lançou-se ao núcleo gravitacional do planeta, o braço da manopla da eternidade estendida diante de si, alterando as leis da física e distorcendo o espaço acima dele – "Eu sou seu Nemesor, o Arauto da morte!" – e um grande portal abriu-se acima de Mahvan.
Harut assistiu em êxtase os últimos momentos, talvez a única mente ali presente que compreende-se totalmente o que estava acontecendo. Seu árduo trabalho dava frutos: o temível poder de uma dinastia inteira Necron havia sido escravizada. Harut pode finalmente dar forma para a voz que sussurrava em sua mente pelos milênios. Do portal aberto por Mahvan uma assombrosa figura se materializava, e o Nemesor de Dakhma ajoelhava-se perante ela.
Harut, orgulhoso, sentiu-se completo pela primeira vez em sessenta milhões de anos...
Seu mestre havia retornado.
Dakhma Immortals
A casta de guerreiros de elite Dakhma, os Imortais, ostentam orgulhosamente as cores da dinastia em suas máscaras de morte.
T’akard, o marca da morte
T'akard é um dos poucos marca da morte da dinastia Dakhma. Harut aperfeiçoou o corpo dos seus marcas da morte, trocando seus frágeis corpos humanóides por um monstruoso corpo-arma kraken. Das costas e do torso saem inúmeros tentáculos de metal-vivo que terminam em diferentes apetrechos letais, o mais marcante sendo os diversos semi-conscientes drones de ataque. Dessa forma, seus marca da morte não atacam mais em esquadrões, mas são uma ameaça única por si só, capazes de eliminar um grupo de batalha inimigo inteiro.
Dakhma Tomb Blades
O design das Tomb Blades da dinastia também sofreram alterações por Harut, tornando-se muito mais ágeis e letais.Primeiros mil pontos!
E com essas miniaturas eu consegui fechar minha primeira lista de mil pontos, o suficiente pra jogar alguns jogos!
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